É uma forma de expressão artística, na qual o vídeo é o elemento principal. Supõe uma nova linguagem, uma nova inter-relação entre imagem e espectador, em que a primeira sai da tela para interagir com o resto do meio, integrando as imagens junto aos demais elementos que a formam.
Ajudado pelas novas tecnologias, esta arte consegue projetar as imagens além do monitor e para diferentes direções, obrigando ao público a iniciar um percorrido sobre um espaço, de um todo, do qual as projeções fazem parte.
Surgiu na década de sessenta, como meio artístico, num contexto no qual os artistas procuravam uma arte contrária à comercial. Entre seus princípios está a crítica à televisão, a qual representa, em certo modo, a cultura atual. Durante os anos oitenta, as imagens utilizadas por esta arte procuram provocar na audiência estados anímicos e evocar sensações.
Na atualidade, os avanços da tecnologia, permitem ampliar o leque de suas possibilidades criativas.
História da Arte
Este é um projeto do curso de Design da Univille, que propõe a criação de um portfólio virtual para a matéria de História da Arte, ministrada pela professora Elenir Morgenstern, com o intuito de expor e compartilhar através de textos e imagens os Movimentos Artísticos que foram estudados durante o semestre.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
GRAFFITTI
A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na idade contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Os grafites são crônicas de sua época e refletem os medos e esperanças inconscientes da população que os gerou. São expressos pelo artista anônimo, poeta e desenhista ao mesmo tempo.
O grafite-pichação ganha a magnitude de expressão plástica-política ganhando as ruas da cidade com as transformações sociais, sintomas da Pós-História.
Na revolução estudantil de maio de 1968 em Paris, os estudantes saíram pelas ruas e picharam as paredes da Sorbonne com palavras de ordem como "É proibido proibir", "A imaginação no Poder". E estas frases eram acompanhadas de desenhos, ora feitos com máscaras, ora desenhados à mão livre.
Os muros tinham a palavra, desafiando a concepção funcionalista dos espaços públicos, e foram usados para contestar o Estado, a Política, a Mídia.
A intervenção urbana foi de tamanha grandeza que saiu do movimento estudantil e foi empregada por anarco-sindicalistas e artistas plásticos, espalhando-se pelo mundo espontaneamente, do pincel atômico ao spray, chegando ao bastão punk.
INSTALAÇÃO
A arte conceitual gera, nos anos 70, o conceito de "instalação" - um arranjo cênico de objetos, que vem a se tornar a linguagem predominante da arte no fim de século.
Como boa parte da produção artística contemporânea a Instalação não permite rotulação única, por seu princípio experimental.
Enquanto poética artística permite uma grande possibilidade de suportes, a gama variada de possibilidades, em sua realização pode integrar recursos de multimeios.
Essencialmente é a construção de uma verdade espacial em lugar e tempo determinado. É passageira, é presença efêmera que se materializa de forma definitiva apenas na memória.
A necessidade de mexer com os sentidos do público, de instigá-lo, quase obrigá-lo, a experimentar sensações, sejam agradáveis ou incômodas, faz da Instalação um espelho de nosso tempo. Pode-se dizer de fato que a Instalação é uma obra epocal, a qual só faz sentido se vista e analisada em seu tempo-espaço.
PERFORMANCE
Termo aplicado a apresentações "ao vivo" de artistas. Foi, primeiro, vagamente usado por artistas do início da década de 60 nos E.U.A. para se referirem aos muitos eventos "ao vivo" que se realizavam na altura.
Este fenómeno, estava intimamente ligado a princípios ideológicos e à filosofia da Arte Conceitual, a qual insistia numa arte em que os materiais são conceitos e numa arte que poderia não ser comprada nem vendida. Já outros artistas, faziam acções performativas como reacção e declaração contra o sistema das galerias e o estatuto da arte.
ARTISTAS
- Dennis Oppenheim
- Yoko Ono
- Dan Graham
Marina Abramovic
- Rebecca Horn
- Joan Jonas
- Laurie Anderso
- Bruce Nauman.
Este fenómeno, estava intimamente ligado a princípios ideológicos e à filosofia da Arte Conceitual, a qual insistia numa arte em que os materiais são conceitos e numa arte que poderia não ser comprada nem vendida. Já outros artistas, faziam acções performativas como reacção e declaração contra o sistema das galerias e o estatuto da arte.
ARTISTAS
- Dennis Oppenheim
- Yoko Ono
- Dan Graham
Marina Abramovic
- Rebecca Horn
- Joan Jonas
- Laurie Anderso
- Bruce Nauman.
BODY ART
A criação do movimento Body Art na Europa e nos Estados Unidos, no final da década de 60, representa o reconhecimento da capacidade de comunicação do corpo humano, do próprio artista ou de qualquer outra pessoa, enquanto veículo portador de ideias e de atitudes, explorando de forma direta e livre de preconceitos temas como o género e a sexualidade. Foi fortemente influenciado pela cultura do corpo, da nudez, da comunicação corporal e da liberdade sexual, que marcaram os inícios dos anos 60. As manifestações de Body Art assumiam geralmente o carácter de performances, onde os artistas se exprimiam de forma pessoal, revelando tendências muito diversas.
- Vertente da arte contemporânea que toma o corpo como meio de expressão e/ou matéria para a realização dos trabalho.
- O Corpo do artista é o suporte para realizar intervenções, de modo geral, associadas à violência, à dor e ao esforço físico.
- O corpo é encarado em sua materialidade (sangue, suor, química e física do corpo), como um vasto campo de possibilidades criativas.
- A Body Art reedita certas práticas utilizadas por sociedades "primitivas", omo pinturas corporais, tatuagens e inscrições diversas sobre o corpo.
PRINCIPAIS ARTISTAS
- Viennois Gunter
- Rudolf Schwarzkogler
- Chris Burden
- Gina Pane
- Yves Klein
- Vito Acconci
- Dennis Oppenheim
- Urs Luthi
- Michel Journiac
FOTORREALISMO
Estilo de escultura e pintura, que procura mostrar uma abrangência muito grande de detalhes, tornando a obra mais detalhada do que uma fotografia ou do que uma realidade própria. As obras hiper-realistas, por apresentarem uma exatidão de detalhes bastante minuciosa e impessoal, geram um efeito de irrealidade, formando o paradoxo: "É tão perfeito que não pode ser real".
A arte teve início em 1968, expandindo-se no início dos anos 70, tendo grande popularidade na Inglaterra e nos Estados Unidos.
A arte teve início em 1968, expandindo-se no início dos anos 70, tendo grande popularidade na Inglaterra e nos Estados Unidos.
MINIMALISMO
Representa o ápice das tendências reducionistas na arte moderna, o minimalismo surgiu em Nova York no fim da década de 1960.
Surgiu como reação à emotividade e ao Expressionismo Abstrato que dominou a produção artística da arte nos anos 50 do século XX, o Minimalismo apresenta a tendência para uma arte despojada e simples, objetiva e anônima.
Os minimalistas defendiam que a obra de arte não deveria referir-se a outra coisa a não ser a si própria.
CARACTERÍSTICAS
- Forma de arte mais pura e livre de mistura que quaisquer outras;
- Despojada de referências não-essenciais e incontaminada pela subjetividade;
- Recorrendo a poucos elementos plásticos e compositivos reduzidos a geometrias básicas;
- Procura a essência expressiva das formas, do espaço, da cor e dos materiais;
- "menos é mais".
PRINCIPAIS ARTISTAS
- Frank Stella
- Donald Judd
- Dan Flavin
- Sol LeWitt
- Robert Morris
- Carl André
- Richard Serra
- Yves Klein.
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